segunda-feira, 31 de março de 2008

9th Wonder & Buckshot - Go All Out feat. Charlie Murphy

Nas - Made You Look (Justice Remix)

Justice Remixes

Os justice são um grupo frances formado por Gaspard Augé e Xavier de Rosnay, eles atacam maioritariamente a música electrónica e são conhecidos pela sonoridade rock que podemos encontrar nos seus sons. Não sei em que momento da vida deles se sentiram hip-hop mas sei que eles tem tomates grandes o suficientes pra fazer estes discos... acreditem... estes mambos tão de faia... vale a pena ouvir...

NAS - Gods Son (Justice Remix)

Tracklist:
1. The g.o.d
2. Get down
3. The cross
4. Made you look
5. Lrna
6. Hey nas
7. I can
8. Book of rhymes
9. Thugs mansion
10. Mastermind
11. Warriors song
12. Revolutionary warfare
13. Heaven
14. Quick to back down
15. Kissing
16. Ether

Taquí o mambo
pass:wtorek

AZ - AWOL (Justice Remix)

Tracklist:
1. So sincere
2. Never change
3. New york featuring raekwon and ghostface
4. Cant stop wont stop
5. Still alive
6. Az's chillin
7. City of gods
8. Street life featuring halfamil and begetz
9. Bedtime story
10. The come up
11. Envious featuring bounty killer
12. A.w.o.l

Taquí o outro mambo
Pass: wtorek

Jay-Z - The Blueprint (Justice Remix)

Tracklist:
1. Rulers back
2. Take over
3. Izzo (h.o.v.a)
4. Girls
5. U don't know
6. Hola hovito
7. Heart of the city
8. Never change
9. Song cry
10. Blueprint
11. All i need
12. Dead presidents feat. nas and az

Taquí o batirororó
pass: wtorek

C.R.A.C. (Blu & Ta'Raach) - The Piece Talks

De novo Blu??? Mas esse madié num lançou um disco ainda a uns dias atraz??? Ta'Raach, esse é outro que já mudou de nome 3 vezes (uoh num vou dizer, quem quiser saber que procure)... Esse mambo da medo... e pensar que o Blu tem 19 anos... cuidem-se....

Tracklist
01. What Up Pt. 2
02. Buy Me Lunch
03. Love Don’t
04. Major Way
05. Activate (Too…)
06. CRACHAUSE
07. Respect
08. Pop Dem Boyz
09. 2.16.05
10. Mr. Big Fizz
11. Chill
12. Hello!?
13. Go!
14. Activate (As Well)
15. Bullet Through Me feat. Shawn Jackson
16. Cotton
17. Credits
18. Umm Yeah
19. Ready

Taquí o mambo
Pass: wtorek

Hi-Tek feat. Push! Montana - Kill You

LMNO and Kev Brown - Selective Hearing

Xé... pra quem sabe o que isto representa... cuidado... LMNO + Kev Brown... Até sinto pena de quem num sabe do que está a ser apresentado aqui... Sentem...

Tracklist
01. Fanfare
02. Beat Tape
03. Who's That
04. Show Up
05. Selective Hearing
06. Getaway
07. The Cause
08. We Got This
09. The Unheard
10. Make A Way
11. Raise
12. Fanfare (instrumental)
13. Beat Tape (instrumental)
14. Who's That (instrumental)
15. Show Up (instrumental)
16. Selective Hearing (instrumental)
17. Getaway (instrumental)
18. The Cause (instrumental)
19. We Got This (instrumental)
20. The Unheard (instrumental)
21. Make A Way (instrumental)
22. Raise (instrumental)

Taquí o mambo

1173 - Contant Motion

Só sei que esses madiés são de Chicago e pela lista de produtores e participações eu TINHA que por esse mambo aqui, deca deca, muito forte mesmo... curtí da vibe...

Tracklist
01. Too Long (prod. Tony Stone) [03:56]
02. Constant Motion (prod. Ohmega Watts) [04:42]
03. Nature's Course (prod. Tony Stone) [04:06]
04. Live From Planet Earth feat. Praverb (prod. Othello) [04:18]
05. Sounds Of Life (prod. Ill Quality) [03:51]
06. Hard 2 Understand feat. Eileen Torres (prod. Tony Stone) [04:22]
07. Scud Missiles (prod. Braille) [02:01]
08. Fist To The Ceiling (prod. Tony Stone) [04:24]
09. Broken Star (prod. Tony Stone) [04:39]
10. One Day (prod. Ill Quality) [03:11]
11. Whatever Me (prod. Tony Stone) [03:43]
12. Heart Music [02:51]
13. Constant Motion (Remix) [04:00]
14. Constant Motion (Volta Masters Remix) [04:07]
15. Heart Music (Volta Masters Remix) [04:13]

Taquí o link
Pass: wtorek

Torae - Daily Conversation

Conforme pedido pela "Big boss big mama boss" também conhecida como Chefona... Este disco bate deca... sempre na mesma onda Kev brown, Odysee e o seu people... Confirma ai Chefona...
Tracklist
01. Intro
02. Callin' Me
03. Somethin' To See
04. The Journey Pt. 1
05. Click feat. Skyzoo
06. Fantaztik feat. Chaundon, Skyzoo, & Kil Ripkin
07. Think About It feat. Teflon
08. Switch
09. Get It Goin'
10. Save The Day feat. Stimuli & Kel Spencer
11. Da Nigguz Is Commin' feat. Tash
12. CME The Entity feat. Skyzoo, Yatta Barz, & Zeqway
13. Get It Done (eat. Skyzoo
14. Tayler Made
15. Casualty (+ Hidden Track)

domingo, 30 de março de 2008

Rocé e Khondo

Mais dois álbuns fortes do Hip Hop francês, tão gasto e insonso esses últimos anos. O Rocé já vos falei dele, este é o primeiro álbum do mano, também tem umas pérolas a apreciar. Curtam logo de entrada o Changer le Monde, instru daqueles bem simples que fazem apanhar torcicolo.

Rocé - Top Départ
01. Top départ
02. Changer le monde
03. Il assume pas
04. Les gens parlent
05. Qui nous protège ?
06. Ca se passe dans l'espace
07. 10/10
08. Pire que la fiction
09. Pour l'horizon
10. Le dernier des derniers
11. On s'habitue
12. Ricochets
13. Plus d'feeling

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Khondo - Tout est Écrit

Khondo era MC dos La Cliqua, o grupo do Rocca que eu nunca curti. O mô mano Mayanda é que me pediu este disco e quando ele me disse que era um antigo La Cliqua eu fiquei meio de pé atrás, mas tem de se dar sempre uma espreitada para verificar se o artista cresceu né? Pois, acho que é o caso deste, está a fazer um som que se distancia do panorama Hip Hop que gira na rádio e tv aqui em França. Mais na linha do Hocus Pocus, este álbum tá kuyoso.
01. Prologue : un jour peut-être
02. Mon monde
03. Loin des halls
04. Ghetto music
05. Trop de haine
06. La chute
07. La partition
08. Atmosphère
09. J'arrive phat
10. Quand la vie te capte
11. Dédicaces
12. Amour et peine
13. Paris son âme
14. En silence
15. Epilogue
16. Tout est écrit

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domingo, 23 de março de 2008

Alma de Angola e de Moçambique

Irmãos Kafala

Quando era puto a TPA costumava passar uns sons deles ao vivo, eu não gostava lá muito, aquela dika parecia bwé básica só com guitarra e flauta e nada a ver com o som “moderno” que eu gostava de ouvir, então fui passando. Mais tarde apercebi-me que eles eram mais admirados na Holanda ou no Japão do que propriamente em Angola, mas ao invés de ouvir com mais atenção o que faziam, preferi apoiar-me na crença (sem base) que esses japas são malucos, ouvem de tudo e mais alguma coisa e não podem servir como atestação de “bom a consumir”. Voltei a passar.

Recentemente, com um gosto já mais refinado e outra bagagem de vida, decidi então dar uma escutada mais aprofundada e, assim de repente, senti-me o ser mais ignorante e desprezível a respirar. O disco Ngola bateu-me de tal maneira fundo que houve mesmo momentos em que quase fui surpreendido por atrevidas lágrimas e nem sequer percebo metade do que eles dizem, mas é de uma tal tristeza, de uma tal languidez desoladora, que é impossível não se deixar emocionar. O sentimento que depositam na suave combinação das suas vozes é um reiterar peremptório do eterno lamento pelos episódios que se sucederam na nossa terra e perpetua a memória dos que a História se esquece de reconhecer, impedindo que se cicatrizem pacificamente as suas chagas. LINDO, muito LINDO.


Irmãos Kafala - Ngola

1.Ngola
2.O'Lomgembia
3.Paira no Tempo
4.Ngui Kinguilo
5.Africa
6.Vissolela
7.Nvunda Yeto
8.Lemba
9.O'Kudizola Kueto
10.Papa

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Irmãos Kafala - Salipo (Adeus)

1.NDenda La Suku
2.Malamba Mamy
3.Calumba
4.Crucifixo
5.Ho Muno Le Timba Liamome
6.Benguela
7.Vutuka
8.Salipo
9.Amor Suspenso
10.NGuxi
11.Renuncia Impossivel
12.Catito


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Eyuphuro - Mama Msambiki

Procurando críticas e apreciações aos Irmãos Kafala na internet, encontrei muito pouca informação, mas a suficiente para descobrir que a UNESCO lhes tinha atribuído um prémio em 98, que fazem parte da base de dados da National Geographic music e para cair numa review feita por um grupo de professores que fazem voluntariado em África (aqui para quem estiver curioso) na qual eles metiam o Ngola em comparação com este. Coincidência das coincidências, essa crítica vem no número mais recente da revista New Internationalist, a única da qual sou subscriber. Saquei, ouvi e curti, assim meto aqui os dois para que possam vocês também tentar estabelecer paralelos.

1. Samukhela (The Nostalgic Man)
2. Mwanuni (The Bird)
3. Akatswela (Love Is So Bewildering)
4. We Awaka (You Are Mine)
5. Kihiyeny (Leave Me Alone)
6. Nifungo (The Key to the House)
7. Oh Mama (Oh Mother!)
8. Nuno Maalani (A Single Mother of a Single Mother)


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sexta-feira, 21 de março de 2008

O post obscuro!!!

Amon Tobin - Foley Room

Brazuka que herdou o nome Tobin do seu padrasto irlandês (herdou ou mudou?). Ainda jovem se instala no Reino Unido, onde é enormemente influenciado pelos estilos musicais mais variados nomeadamente as novas tendências da música inglesa, jungle e garage, mas também pelo Hip Hop, Blues e Jazz. Lança umas coisitas sob o nome de código de Cujo e em 1996 assina pela mítica Ninja Tune. Para fazer este disco, Amon bazou girar por Londres com microfones de alta sensibilidade e gravou todo o tipo de sons, desde cantores de chuveiro até formigas passeando pela relva, o resultado sendo uma grande mistela de sonoridades deformadas para dar aquele tom macabro de filme de suspense/terror. Por falar em filmes, Amon Tobin teve um dos seus sons (Saboteur) seleccionados para a banda sonora de The Italian Job e compôs a trilha sonora para um filme húngaro chamado Taxidermia.

1. Bloodstone
2. Esther's
3. Keep Your Distance
4. The Killer's Vanilla
5. Kitchen Sink
6. Horsefish
7. Foley Room
8. Big Furry Head
9. Ever Falling
10. Always
11. Straight Psyche
12. At the End of the Day

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Burial - Untrue

Este puto é um homem das cavernas, ninguém conhece a chipala do gajo, não há fotos, não há clips, não gosta de dar concertos (e se um dia der deverá fazer como os até hoje incógnitos Daft Punk, que conseguiram ganhar o Valete e o Fat Boy Slim). Ele mandava alguns dos seus instrus para um dread numa pequena rádio alternativa de drum n bass e dubstep e foi com esse amigo que acabou por lançar o seu primeiro álbum homónimo. Foi aclamado de tal maneira que o brother se preocupou e começou a procurar onde é que tinha errado para se ter difundido tanto (ele é mesmo maniento, quer ser PURO underground, daqueles nomes que só um punhado de ravers selectivos do som que escutam poderiam conhecer), voltou a encafuar-se no seu canto e tentou ser ainda mais escuro no seu minimalismo lo-fi e na sua fixação pelos samples de voz cortadíssimos e cheios de pitch. O resultado: apareceu nomeado na lista de melhores álbuns do ano de meio mundo (eu descobri-o pelo site bodyspace.net, e em 30 listas diferentes de álbuns preferidos ele era incontestavelmente o mais presente, depois o meu grande mano Toni Fazuma também mo aconselhou, aí então saquei). Eu só curti depois da segunda audição. É um álbum para ouvir no escuro para adormecer, é mesmo relaxante.

1. Untitled
2. Archangel
3. Near Dark
4. Ghost Hardware
5. Endorphin
6. Etched Headplate
7. In McDonalds
8. Untrue
9. Shell Of Light
10. Dog Shelter
11. Homeless
12. UK
13. Raver

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Prodigy - The Fat of the Land

Eu vi estes gajos pela primeira vez na MCM, quando passava madrugadas inteiras a espera de ver bons clips. Na altura pensei: porra esses mwadiés devem ser altos frustrados. Era muito estranho e industrial para mim, um gajo que só tinha saído de Angola para ir a Portugal de férias, só ouvia Hip Hop na altura porque os meus primos me tinham “baptizado” numa das férias de Cacimbo que passaram connosco em Luanda, mas isso era demais. Pois foram precisos mais alguns anos de vida e uns anos de Inglaterra para me abrir a este tipo de sonoridades e reconhecer nelas a genialidade que tal como noutros géneros, pode frequentemente caracterizá-la. Estes dreads são agressivamente fortes.

1. Smack My Bitch Up
2. Breathe
3. Diesel Power
4. Funky Shit
5. Serial Thrilla
6. Mindfields
7. Narayan
8. Firestarter
9. Climbatize
10. Fuel My Fire

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Aphex Twin - Come to Daddy

O texto sobre os Prodigy poderia ser reproduzido na íntegra para este maluco. Este fez-me medo com essa chipala dele no clip com gajas muitos boas, mas de uma coisa podem ter a certeza, eu esqueci o nome dele mas não a cara, ele conseguiu marcar-me o espírito e quando finalmente comecei a dar mais atenção a esta música distorcida com triple breaks e sons espaciais, voltei a procurá-lo e curti deka. Vejam os clips dele que são fantásticos (post anterior) e autênticas paródias à indústria musical (Windowlicker é um clássico).

1. Come To Daddy (Pappy Mix)
2. Film
3. Come To Daddy (Little Lord Faulteroy Mix)
4. Bucephalus Bouncing Ball
5. To Cure a Weakling Child (Contour Regard)
6. Funny Little Man
7. Come To Daddy (Mummy Mix)
8. IZ-US

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Air - The Virgin Suicides

Nem me lembro bem como foi que tomei conhecimento da existência desses gajos, mas acho que foi mesmo com esta banda sonora. Vi o filme e curti bwé dos sons, então saquei e olha, até agora é a cena deles que curto mais, o “Talkie Walkie” não me convenceu muito.

1. Playground Love
2. Clouds Up
3. Bathroom Girl
4. Cemetary Party
5. Dark Messages
6. The Word 'Hurricane'
7. Dirty Trip
8. Highschool Lover (Theme From The Virgin Suicides)
9. Afternoon Sister
10. Ghost Song
11. Empty House
12. Dead Bodies
13. Suicide Underground

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quinta-feira, 13 de março de 2008

Alguns dos meus clips favoritos DE SEMPRE

Clips com muita classe, imaginaçao ao maximo, realizadores nervosos e música preciosa. Fica complicado escolher um preferido, mas acho que o vencedor é o Push the Tempo. Esse clip me fecha todos os dias.

Fatboy Slim - Push the tempo



The White Stripes - Fell in Love with a Girl

Excelente vídeo realizado pelo sempre doido e minimalista Michel Gondry, o homem que realizou The Eternal Sunshine of the Spotless Mind, The Science of Dreams, Block Party do Dave Chapelle e recentemente o filme com o Jack Black e Mos Def, Be Kind Rewind. Fez alguns vídeos também para a Bjork, IAM, Kanye West, Foo Fighers e claro, o mítico Around the World dos Daft Punk. O brother é lixado mesmo. Este vídeo foi feito com fotos frame a frame, mudando a posição dos legos para criar a ilusão de movimento. Na altura da saída do vídeo o Gondry contactou a Lego para eles fazerem um mambo de montar com as figuras do Jack e da Meg White, mas eles recusaram dizendo que não faziam peças para maiores de 12 anos. Quando o mambo rebentou, foi a Lego que quis reconsiderar e os White a mandarem os gajos se foder!



Aphex Twin - Windowlicker e Come to Daddy

Dois vídeos fenomenais. Aconselho-vos a procurarem tudo o que tenha feito o Chris Cunningham, ele é mesmo lixado (e antigo também, participou na concepção do Alien). O windowlicker começa com 4 minutos do estereótipo do bumbo e do latino americano que só querem kinar e das damas que são selectivas no buja que lhes picota. Aconselho-vos a ver tudo, quanto mais não seja pela originalidade. Come to Daddy ganha o prémio do vídeo mais assustador de sempre. Esse mambo pode dar pesadelos as crianças.



Prodigy - Smack my Bitch up

Dos sons mais controversos de sempre. Grande dupla britânica, fizeram grandes sonoros e deixaram marcas na história da música. O vídeo está absolutamente à altura do tema (pode no entanto dar problemas a visualizar por causa das cenas explícitas, o youtube tem uma política qualquer de "confirmar que tens idade para ver isto"). Realizado por um sueco, Jonas Åkerlund, deixem-se estar até ao fim para a grande surpresa.


Pharcyde - Drop

Do realizador de Being John Malkovich e Adaptation, Spike Jonze, um grande grande clip, muito simples na ideia mas muito bonito na execução. Obra prima.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Lady Of Rage - The Rage Collection

Quem ouviu hip-hop nos tempos da westside pra todo lado ouviu de certeza falar dessa dama, Lady of Rage era fodida na altura, seriamente má, teve um single terrivel de debut chamado "Afro Puffs" e depois disso xutou um album com produções de premier e participações de Buju Bantón, Madd-1 e outros grandes da época (tipo o tupac a fazer um refrão cantado hahahahahaha). Num sei quantos anos depois ela ja cansada de tar na Death Row sem fazer um caneco, caido do ceu sai esse mambo... ela é má... conheço poucas tipo ela... sintam...

Tracklist
Intro 0:26
Afro Puffs 2:29
Afro Puffs (G-Funk Rmx) 2:42
Sho Shot 2:23
Lyrical Gangbang 1:26
Microphone Pon Cok 1:12
Niggas Don`t Give A Fuck 0:53
Get With Da Wickedness (Flow Like That) 3:29
Do What I Feel 3:27
Stranded On Death Row 0:44
For All My Niggaz & Bitches 4:38
Unfucwitable 3:35
You Know My Steez (Three Men & A Lady Remix) 3:24
Some Shit 2:27
Bring 'Em Home Safely 3:57
Batman And Robin 4:58
Set It Off 4:35
Track 18 4:12
Puffin' On Blunts & Drinkin' Tangeray 3:46
Dre Day (Extended Club Remix) 1:37
G Funk Intro 2:15
Keepin It Gangsta 4:20
A Hold On Hip Hop 2:49
Big Bad Lady 2:17
Get With Da Wickedness Remix 3:47
Afro Puffs (Extended Remix) 7:51

Taquí o mambo

Blackstar - Unreleased & Bootleged (2008)


O album dos Blackstar saiu em 1998, Mos Def & Talib Kweli are Black Star e foi sem duvida uma briza de ar fresco pro hip-hop americano da altura. 2 mc's de peso juntos a cuspir letras em beats relaxantes o suficientes pra te por a pensar... Hoje em dia o Talib anda onde anda (anda aonde? 5 mixtapes em menos de 1 ano... acorda magala) e o Mos Def anda onde anda (anda também aonde? ta pensar que como actor vai conseguir romper a sua faceta de mc? coitado).

Enquanto esperamos a segunda parte do Black Star, que nos está a ser prometida a quase 4 anos vamos so recordar alguns mambos que foram sendo atirados de leve dessa dupla, juntamente com uns remixes e umas performances no Chappelle Show... Só pra adoçar enquanto o mambo num sai...

Tracklist
01 - Intro
02 - Respiration Rmx Feat Black Thought
03 - Bright as The Stars
04 - Another World
05 - Beautiful Rmx Feat Mary J Blige
06 - Get By (Remix) Feat Kanye West Jay-Z and Busta Rhymes
07 - What's Beef? (Live From Chappelle Show)
08 - Hard Margin
09 - "Tony Touch" Freestyle
10 - Little Brother
11 - Brown Sugar (Raw)
12 - Talking To You Feat Pharoahe Monch Rah Digga and A-Butta
13 - Fortified Live Feat Mr. Man
14 - Make it All Better Feat Q-Tip
15 - High Drama Feat Zoot and Consequence
16 - I Get High
17 - One Four Love Pt. 1
18 - 5 Minute Freestyle
19 - Wake Up Show Freestyle Feat Juice and Thirstin' Howl III

Taquí o mambo

The Roots - Get Busy feat. Dice Raw, Peedi Crakk & DJ Jazzy Jeff

Mick Boogie & Talib Kweli - The MCEO Mixtape

Os nomes dispensam apresentações Mickl Boogie & Talib Kweli, outra mixtape do Talib, coitado já ta a dar pena, o pico é um mambo lixado, o madié ta se forçar no undergrounismo em vez de tomar o seu tempo e construir um disco como deve de ser. Têm de tudo um pouco nesta mix: Joell Ortiz, Strong Arm Steady, Jean Grae, KRS-One, Justin Timberlake, Busta Rhymes, Ne-Yo, etc etc etc... o mambo é audível o suficiente pra Nguimbola Corporation meter aqui no blog... sintam o mambo...



Tracklist
01) Mick Boogie and Talib Kweli: Intro
02) Talib Kweli f/ Busta Rhymes: Follow The Leader
03) Talib Kweli: Independent (Amadeus Remix)
04) Jean Grae: Think About It
05) Talib Kweli: Hard Faces
06) Interlude: Origins Of Blacksmith
07) Jean Grae: Mean
08) Strong Arm Steady f/ Planet Asia: A Problem
09) Talib Kweli: D’Evils 2008 (Produced by 6th Sense)
10) Talib Kweli f/ Fly Union: Say That Again
11) Talib Kweli and Buckshot: Hold It Down
12) Interlude: MCEO Breakdown
13) Talib Kweli f/ Krondon and Phil Da Agony: Hunters
14) Jean Grae: Love Thirst
15) Talib Kweli and Phil Da Agony: Dat Piff
16) Interlude: Kweli Speaks on Strong Arm Steady part 1
17) Strong Arm Steady: Stack It
18) Krondon: Big Homie
19) Interlude: KRS-One Speaks
20) Talib Kweli and KRS-One: The Perfect Beat
21) Talib Kweli, Nina Sky, Blu & Joell Ortiz: Hostile Gospel Remix
22) Interlude: Kweli Speaks on Idle Warship
23) Idle Warship f/ MC Chris: Screamin’
24) Talib Kweli and Jean Grae: Thas Wassup Now
25) Interlude: Kweli speaks on Jean Grae
26) Jean Grae: Number Eight
27) Talib Kweli, Jean Grae and Ne-Yo: Hot Thing Remix
28) Talib Kweli and Dr. Cornel West: Bushonomics
29) Talib Kweli & Novel: I Am
30) Idle Warship: Industry Diary
31) Talib Kweli f/ UGK: Real Women
32) Talib Kweli: Outro

segunda-feira, 10 de março de 2008

Os Francius

Vivo em França há 4 anos e tenho tido muitas dificuldades em conseguir apreciar o panorama do rap francês actual. Houve aquela fase de loucura de IAM, Fonky Family e outras cenas de Marseille, ao mesmo tempo que os NTM lançavam o clássico Paris Sous les Bombes, mas depois do fogo de artifício não houve continuidade. Curti alguns sons isolados aqui e ali, mas os álbuns já tinham mais dificuldade em escorregar pela garganta. Até que me caíram esses que vos apresento, um dos quais nem sequer é hip hop mas Slam Poetry (pensem em Saul Williams num café a lêr os seus textos).


Hocus Pocus - Touche 73 e Place 54

Dois álbuns fantásticos. Comecei por saber da existência deles pelo Nguimbola, que me enviou ao myspace do 20Syl (vocalista e produtor) para apreciar um vídeo de 8 minutos dele a fazer um instrumental. Foi forte, mas passou assim no barulho. Uns tempos depois vejo um clip na tv de Hocus Pocus, alta groove e tal... não sei bem como foi, mas associei ao 20syl e fui pesquisar e era isso mesmo. Saquei os álbuns mas nunca cheguei a descompactar (o ritmo de download anda à volta dos 15 álbuns por dia, as vezes perde-se o fio à meada) até há uns dias atrás, para descobrir entrincheirados naqueles .rar duas pérolas entrincheiradas, mas autênticos pedragulhos daqueles que brilham e que as damas gostam de ter em colares ou anéis. Não vou falar muito, vejam os vídeos em baixo e decidam por vocês próprios.

1. Malade 2006
2. Onandon
3. Pascal
4. Comment on faisait ?
5. J'attends (feat. David Le Deunff)
6. You (feat. Mr J. Medeiros)
7. Feel Good (feat. C2C)
8. Keep It Movin' 2
9. J'aimerais
10. Faits Divers
11. Swingin' (interlude)
12. Dig This
13. Zoo
14. Du Sable Sur Les Paupieres (feat. Kohndo)
15. Geometrie
16. Onandon Part. 2 (Feat. Ty)
17. Brouillon
18. Hip-Hop ? (feat. The Procussions)
19. J'attends (remix)
20. 73 Touches

Catem o mambo aqui


01.Place 54
02.Quitte a t'aimer featt Magik Malik
03.Smile feat Omar
04.Recycle feat Fred Wesley & Stro The 89th Key
05.Normal
06.Vocab! prelude
07.Vocab! feat T Love & The Procussions
08.Mr tout le monde
09.Tournee
10.Move on feat Dajla & C2C
11.Touriste feat Elodie Rama & Tribeca
12.Je la soul feat Taïriq Keda
13.Histoire d'une VHS
14.Voyage immobile
15.Bonus track

Catem o mambo aqui



Rocé - Identité en Crescendo

No outro dia fui conhecer um produtor luxemburguês aqui na cidade onde vivo e depois de falarmos em Hocus Pocus, ele disse-me que eu devia experimentar ouvir Rocé, para ele o melhor em França actualmente. Mostrou-me alguns sons e eu morri com as letras, o cabrão tem muita arte com a caneta e um tom de voz que transporta até aos tímpanos de quem escuta, um vasto leque de emoções sempre sinceras no seu timbre, sem contar que os temas são sempre de uma sobriedade absurda e as suas opiniões são perfeitamente articuladas. O gajo sabe escolher bem as palavras. Meto aqui o segundo álbum dele que é o meu preferido e onde ele tem mais instrumentos acústicos, incluíndo uns contra-baixo matrakaikos. Para já vai o segundo, depois logo se vê para o primeiro.

1. Je Chante La France
2. Amitié Et Amertume
3. Seul
4. Le Métèque
5. Appris Par Coeur
6. Ma Saleté D'Espérance
7. Des Problèmes De Mémoire
8. L'Un Et Le Multiple
9. Les Fouliens
10. Ce Que Personne N'Entend Vraiment
11. Aux Nomades De L'Intérieur
12. Besoin D'Oxygène
13. Identité En Crescendo


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Grand Corps Malade - Midi20

Falando de escolha de palavras, aqui está uma arte difícil de granjear adeptos ao ponto de se tornar um fenómeno de massas, o Slam. Este rapaz teve um acidente ainda muito jovem e o médico disse-lhe que não voltaria a andar. Pois os médicos também se podem enganar do alto da sua "doutorice" absoluta e depois de muita reeducação o rapaz lá se vai aguentando com uma bengala.
Este álbum NÃO DEVE SER TIRADO por pessoas que não pesquem um mínimo de francês, porque é basicamente falado, porque vai tendo algumas subtilidades que codificam a mensagem e não sendo propriamente musical, não creio que possa agradar quem não consiga entender o conteúdo. Meto um clip embaixo também para tirarem a prova dos 9. O gajo leva ovo também com os seus temas e consegue manter-nos atentos com a sua fabulosa escolha de metáforas (se bem que comparar mulheres com comboios e relações amorosas com viagens nele é um pouco limite, mas mesmo isso está extremamente bem conseguido).
01. Le jour se lève
02. Saint-Denis
03. Je dors sur mes 2 oreilles
04. Midi 20
05. Ca peut chémar (duet with John Pucc'Chocolat)
06. 6ème sens
07. Je connaissais pas Paris le matin
08. Chercheur de phases
09. Parole du bout du monde (duet with Rouda)
10. Attentat verbal
11. Les voyages en train
12. J'ai oublié
13. Vu de ma fenêtre
14. Rencontres
15. Ma tête, mon cœur…
16. Toucher l'instant

Catem o mambo aqui

sábado, 8 de março de 2008

Gnarls Barkley - The Odd Couple

São extremamente raros os discos pelos quais me apaixono logo à primeira audição (Este ano já me aconteceu, com o Seu Jorge e com o Median). Sobretudo quando se trata de um segundo disco e quando o primeiro teve o mérito de já o ter feito sendo "groundbreaking", rico de sonoridades únicas e progressivas. Há sempre aquela expectativa que normalmente se desvanece com um certo desencanto e desilusão quando finalmente o disco sai, normalmente porque fica uma amarga sensação que o artista tentou cavalgar na garupa do sucesso precedente e, ao invés de continuar a inventar, procurou por todos os meios possíveis reeditar os seus sons mais bem recebidos. Aqui não há nenhum "Crazy", não há nenhum "Gone Daddy Gone", nenhum "Smiley Faces". Há 13 sons do caralho que electrizam o ouvinte e o fazem voltar a apaixonar-se por esse ODD COUPLE, grande CeeLo e enormíssimo Danger Mouse. Regalem-se.
(Este link foi altamente biznado do Só Pedrada, não sei se isto é já a versão final, parece-me um "advance", um "leak", tem aqui sons que não estão equalizados da mesma maneira...mas para quem tem pressa ouve já assim)

1- Charity Case
2- Who's Gonna Save My Soul
3- Going On
4- Run
5- Would Be Killer
6- Open Book
7- Whatever
8- Surprise
9- No Time Soon
10- She Knows
11- Blind Mary
12- Neighbors
13- A Little Better

Catem o mambo aqui

Este é o primeiro clip do álbum que não pode passar na MTV por causa daquela parte dos risquinhos brancos (hard flickering), as imagens mudam muito depressa e, segundo estudos, essa merda pode queimar uns fusíveis no cérebro. Reparem como o CeeLo está a ficar cada vez mais parecido com a bola número 8 do bilhar, se não se cuidar ainda pára do coração.

War on Democracy + The Revolution Will Not Be Televised

Para quem está a tentar seguir o que se passa na América Latina e que já se tenha dado conta que até a imprensa mais progressista e ciosa da incumbência monumental que é informar se vira contra Chavez construindo-lhe uma imagem de vilão, pessoa sem modos/educação, de irascível discurso e sedento de poder, tentem consultar o documentário do John Pilger, que até é jornalista da BBC (ela própria sendo parte dos media supracitados), coisa que confere sempre aos seus documentos uma certa credibilidade né? Com uma referência dessas, podia ser ministro da informação em muitos países.



Se não conseguirem encontrar o integral no emule (eu encontrei), contentem-se com este aqui, muito bom também, entitulado "The Revolution will not be Televised" e vejam o abuso da RCTV, o tal canal polémico. Esse está completo, apesar da qualidade deixar a desejar.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Os irmãos Mingas

Ruy Mingas - Temas Angolanos
Ruy Mingas era, como Bonga, atleta do Benfica na sua época de estudante em Portugal. Entretanto foi-se deixando levar pela música e chegou a ser considerado o cantor oficial da Casa dos Estudantes do Império (antigo local onde se encontravam os estudantes das províncias ultramarinas portuguesas e onde germinaram os movimentos nacionalistas pela independência, dentre os quais o MPLA, do qual Ruy faz/fez parte). Nunca fez da música carreira, apesar de ter gravado dois discos nesses longínquos anos e um terceiro nos anos mais recentes. A sua carreira diplomática acabou por deixar algumas máculas na sua imagem, sobretudo no que toca a sua personalidade (alguns dizem-no prepotente e violento, tendo aparentemente tentado resolver à bofatada uma manifestaçao a porta da Embaixada de Angola em Lisboa). É actualmente accionista da Universidade Lusíada, uma das muitas univs privadas que andam a brotar na banda como cogumelos, sendo o upgrade do mesmo fenómeno há uns anos atrás com os colégios privados. O disco é muito forte, o mano mais velho leva ovo.
01 - Makesu
02 - Ngidifangana
03 - Pango Dia Penha
04 - Mamã terra
05 - Morro da Maianga
06 - Quem ta Gemendo
07 - Susana
08 - Muimbo ua Sabalu
09 - Hoola Hoop
10 - Hoji Iafu
11 - Maribondo ua Ngi Lu
12 - Apolo 12
13 - Adeus à Hora da Partida
14 - Poema da Farra
15 - Homenagem à Liceu Vieira Dias

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André Mingas - Coisas da Vida
André, segue as passadas do irmao mais velho desenvolvendo também o seu lado musical guardando o seu militantismo pelo partido no poder que lhe valeu a posição de vice-ministro da cultura e conselheiro do PR para o urbanismo (trabalho de coelho que tá a fazer...as torres da sonangol, o “faz-cócegas-aos-céus” de 70 andares e os dois edificios que querem fazer na Baía de Luanda, sao autênticas barbáries paisagísticas). Recentemente foi vítima de uma vingança amorosa (novela das 8), quando a sua secretária criou uma corrente email contendo uma imagem de conversa msn mais do que comprometedora entre os dois...enfim, dikas da banda, cinjámo-nos à música de alta qualidade que estes dois manos produziram, melhor figura teriam feito se se tivessem ficado por aí.

01 - Nzambi
02 - Mufete
03 - Esperança
04 - Hino ao Amor
05 - Jisabu
06 - Tchipalepa
07 - Jimina
08 - Coisas do Amor
09 - O Que eu Quero
10 - Soba

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3 Afrikis globe-trotters

Angélique Kidjo - Djin djin

Dama beninense, mudou-se para Paris por causa da situação política no seu país natal e aqui viria a conhecer o seu actual marido e colaborador. Estudou direito e cedo se interessou pelos direitos humanos, tendo sido convidada para embaixadora da boa vontade da ONU, concentrado os seus esforços nos domínios da educação e saúde dos kanukos. Como muitos africanos, fala um elevado número de ídiomas (8) e canta na maior parte deles. Este é o seu 9º álbum. O meu som de eleição até agora é o Senamou, o balanço com a participação dos ceguinhos malianos Amadou & Mariam. Ja existe a circular uma versão com dois bonus tracks, um dos quais com a Joy Delanane. Vou procurar.

01 Ae Ae
02 Djin Djin (feat. Alicia Keys & Branford Marsalis)
03 Gimme Shelter (feat. Joss Stone)
04 Salala (feat. Peter Gabriel)
05 Senamou (c'est l'amour) (feat. Amadou and Mariam)
06 Pearls (feat. Josh Groban & Carlos Santana)
07 Sedjedo (feat. Ziggy Marley)
08 Papa
09 Arouna
10 Awan N’La
11 Emma
12 Mama Golo Papa
13 Lonlon (Ravel’s Bolero)



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Keziah Jones - Black Orpheus

Este mangas é incrível, autor/compositor nigeriano, criador do seu estilo próprio denominado Blufunk, tornou-se popular nos meios mais restritos do indie rock com o seu primeiro som, Rhythm is Love de 1992. A estória repete-se: filho de chefe tribal, foi enviado pelos pais para Londres, ainda dos seus tenros 8 anos, onde seria suposto estudar para vir a ocupar o lugar do papá. Aos 13 descobriu o piano da escola e, em formato autodidata, aprendeu a tocar e a compor. A música foi como um refúgio da pressão que sentia das altas expectativas depositadas em si pelos pais. Aos 16 mudou para a guitarra e começou a desinteressar-se cada vez mais pelo destino que lhe fora traçado pelos genitores, faltava as aulas, cagou nos exames e eventualmente acabou por abandonar e eclipsar-se da vista dos familiares, viveu uma vida boémia tocando na rua, metro e bares ingleses, evitando sempre ser controlado pelo serviço de migração e fronteiras. O resto é da praxe, vejam o clip do Seu Jorge para adivinharem. Pronto está bem eu digo. Um lindo dia, estava ele a tocar por esmolas quando foi “descoberto” pelo seu manager que lhe meteu em tournée pelo UK e em estúdio para gravar o primeiro álbum. O brother também pinta, é fotógrafo e faz curtas metragens, um rapaz multifacetado que não quis ser chefe da tribo. Black Orpheus é um álbum do caraças, o seu quarto e último de originais

1. Afrosurrealism For The Ladies
2. Kpafuca
3. Femiliarise
4. Wet Questions
5. Neptune
6. 72 Kilos
7. All Praises
8. Beautiful Emilie
9. Sadness Is...
10. Autumn Moon
11. Black Orpheus
12. Orin O'Lomi



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Richard Bona - Reverence

Chamam-lhe de Sting africano. O brother nasceu em Minta, nos Camarões e mistura muitos ritmos bonitos desse mundo fora dando-lhe aquele toque mágico de africano intelectual mas sempre com o pé descalço. A mãe e as 4 irmãs eram integrantes do coro da igreja local, o avô era percussionista e cantorino, o dread fez das próprias mãos vários dos seus primeiros instrumentos incluíndo flautas, um grande balafon (aka marimba), instrumentos de persussão em madeira e uma guitarra de 12 cordas. Aos 12 mudou-se para Douala com o pai e lá viveu alguns anos, teve as suas primeiras aventuras musicais com grupos um coxe à toa até que um franciu que era dono de um bar lhe pediu que formasse uma banda de inspiração Jazz para ser residente do mambo, passando-lhe uma colecção de 500 vinyls entre os quais um de Jaco Pastorius e apartir daí foi o fim da macacada, kangou no baixo. Como todo artista africano que se dá bem no ocidente, o brother mudou-se para Paris e mais tarde para Manhattan... é quase inevitável né? Aconselho-vos a ouvirem o resto do trabalho dele. É sempre de alta qualidade.

01 - Invocation (A Prophecy)
02 - Bisso Baba (Always Together)
03 - Suninga (When Will I Ever See You?)
04 - Ekwa Mwato (Affirmation Of The Spirit)
05 - Sweet Mary (Everyone Has A Choice)
06 - Reverence (The Story Of A Miracle)
07 - Te Misea (A Scream To Save The Planet)
08 - Muntula Moto (The Benediction Of A Long Life)
09 - Laka Mba (Pleas For Forgiveness (With The Pride Of Lions)
10 - Ngad'a Ndutu (Widow's Dance (Celebration Of A New Life)
11 - Esoka (Trust Your Heart)
12 - Mbanga Kumba (Two Cities, One Train)

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domingo, 2 de março de 2008

Fat Ray & Black Milk - The Set Up (2008)

Black Milk é actualmente o produtor de Detroit mais solicitado e mais reconhecido no meio dos undergrounistas, em 2 anos veio se assumir como mangavive grande com o lançamento do "Popular Demans" e pelas centenas de produções nos discos dos Slum Village, BR Gunna, Pharoahe Monch, Phat Kat e do próprio Jay Dilla, além de produzir o bruxo também rima e rima deca, num durmam, esse gajo é feiticeiro...

Fat Ray é uma das novas promessas de Detroit, começou a dar a cara em grande em 2004 participando com os Slum Village, Phat Kat e entrando inclusive no disco de Black Milk e em inúmeras compilações da area de Detroit...

Agora imaginem só o feitiço caenche que é o disco destes 2 bruxos juntos... hehehehe...

Tracklist
01. Flawless
02. Lookout feat. Nametag
03. Bad Man feat. Guilty Simpson & Scorpion
04. Take Control feat. AB
05. Not U
06. When It Goes Down
07. Get Focus feat. Phat Kat & Elzhi
08. Nothing To Hide
09. Get Up (Bonus)
10. Ugly
11. Outro
Taquí o mambo

Astronote - Loose Bullets

Eu ouvi falar pela primeira vez deste produtor francês quando saiu a chuva de álbuns "remixados" do Jay-Z, o album dele pra mim tá no topo da lista, é o Blue Album, é sem dúvida a viagem perfeita entra o Jay-Z e o Rap de sala.

Astronote é pai grande na produção, quem duvidar comprove aqui nesta mixtape, algumas remixturas e outras músicas originais do gajo. Sampling no maximo, sintetizadores a voar dum lado pro outro, heavy drum killing e baixos que viajam nos ouvidos de quem sente a sério. Esse mambo bate deca, ta no ipod a tocar tipo papa de milho...

Tracklist
01 - Phat Kat - French Connection
02 - Phat Kat feat. J Dilla - Game Over RMX
03 - Dead Prez - Warzone RMX
04 - Seven Star - Woman
05 - Wildchild - Jack Of All Trades
06 - Aloe Blacc - Kind Of Emcee Demo
07 - Kaze feat. SSP - SDI Live From France
08 - SSP - Gotta Love That
09 - Roots Manuva - Witness RMX
10 - Magestik Legend - The Legend
11 - Magestik Legend - Good N Bad RMX
12 - Supreme - Run Tell That
13 - Stacy Epps - Tha Won
14 - Seven Star - Eros
15 - Supastition - Step It Up RMX

Taquí o mambo
Taquí tambem