Só há uns dias dei conta de dois comentários antigos que pediam o re-upload dos discos dos Ngola Ritmos e só hoje consegui fazê-lo. Estes links expiram eventualmente, por isso, aproveitem a boleia deste post que vai especialmente parar o Bast [LF] e para o Luíz Loureiro.
Eu compilei os 5 discos num só para facilitar o upload e aqui está ele.
Caso queiram referir-se ao post original, aqui o têm
Isto é um espaço pessoal, aqui hei de meter essencialmente música que de alguma maneira me moldou, mas posso ter alguns desvarios eventuais. Se algum artista se sentir "roubado" por ter a sua música partilhada, que mo indique, para que eu possa apagá-la com a máxima prontidão
domingo, 13 de maio de 2012
Genesis the Greykid - A Thought
O papel do Hip Hop na minha vida pode se resumir em músicas como esta. Sublime!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Nástio Mosquito - Bebi, Beberei Bebendo
O nosso artista fora-de-formato, irreverente, inovador ao ponto de vanguarda, impossível (para já) de rotular, insurrecto na sua liberdade, é um artista que, mesmo que não nos deslumbre com a sua arte, somos forçados a apreciar pela sua audácia, pela sua informalidade, pela irreverência, que deviam ser todos, ingredientes de QUALQUER artista. Neste universo de cópias de papel químico e de uma aborrecidíssima mesmice, o Nástio consegue conservar muito desse espírito que me vai lembrando do que a arte DEVERIA de facto ser: um permanente desafio aos limites dos nossos (pre)conceitos!
Este novo som dele é profundo, mesmo que ele o aborde com o seu estilo displicente e despretensioso, mantendo aquele ar de desafiador de quem normalmente encara as pessoas nos olhos sem piscar, confiante nas suas ideias e posições. Ele aborda assuntos intímos como se tivesse a falar de pão com Nutella, fazendo tábua-rasa em relação ao seu parentesco, colocando a pouca exposição que finalmente começa a ser-lhe concedida no fio-da-navalha, ameaçando os radialistas que "se pede com-licença foi por ter sido educado assim, mas que não está a pedir permissão, que se não lha derem ele entra na mesma e ocupa o seu espaço", com um palavreado intenso e inteligente para seu próprio infortúnio, pois só será descodificado por um punhado de "iluminados privilegiados" que provavelmente nem sequer irão simpatizar com os seus posicionamentos. Nota de apreço também para o Kennedy, produtor de Hip Hop (Cérebro Records) mostrando que a música está sempre a espera de ser inventada.Vale MESMO a pena, se conseguirem se despir dos preconceitos amontoados pelos vossos ouvidos e permitir que sejam penetrados por uma sonoridade nova, ainda que vos pareça estranha. Oiçam a letra!
Este novo som dele é profundo, mesmo que ele o aborde com o seu estilo displicente e despretensioso, mantendo aquele ar de desafiador de quem normalmente encara as pessoas nos olhos sem piscar, confiante nas suas ideias e posições. Ele aborda assuntos intímos como se tivesse a falar de pão com Nutella, fazendo tábua-rasa em relação ao seu parentesco, colocando a pouca exposição que finalmente começa a ser-lhe concedida no fio-da-navalha, ameaçando os radialistas que "se pede com-licença foi por ter sido educado assim, mas que não está a pedir permissão, que se não lha derem ele entra na mesma e ocupa o seu espaço", com um palavreado intenso e inteligente para seu próprio infortúnio, pois só será descodificado por um punhado de "iluminados privilegiados" que provavelmente nem sequer irão simpatizar com os seus posicionamentos. Nota de apreço também para o Kennedy, produtor de Hip Hop (Cérebro Records) mostrando que a música está sempre a espera de ser inventada.Vale MESMO a pena, se conseguirem se despir dos preconceitos amontoados pelos vossos ouvidos e permitir que sejam penetrados por uma sonoridade nova, ainda que vos pareça estranha. Oiçam a letra!
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