Grande som, grande vídeo, grande storytelling.
Não sou um fã absoluto do Joell ou da sua crew, Slaughterhouse (ok, já disse, é o quê?), mesmo achando que todos eles são fortes e sólidos, simplesmente alguma coisa falha em captar a minha atenção incondicional. Dito isto, o talento dele(s) é inegável e neste som o Joell fez tudo perfeito: escolha do instru, construção da ideia, escorrega e o video está simplesmente incrível. Música talhada para o sucesso comercial e aparentemente passou totalmente desapercebida. Vá-se lá perceber esse mercado de merda.
Isto é um espaço pessoal, aqui hei de meter essencialmente música que de alguma maneira me moldou, mas posso ter alguns desvarios eventuais. Se algum artista se sentir "roubado" por ter a sua música partilhada, que mo indique, para que eu possa apagá-la com a máxima prontidão
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Ibeyi - As gémeas maravilha
Esta dupla de irmãs gatas foi-me apresentada pela minha mulher que não poucas vezes me dá a conhecer coisas interessantes e, às vezes, até consegue me pôr a gostar de artistas de quem já tinha desistido na adolescência (props para o último álbum da Beyoncé).
Esta aqui teve força suficiente para merecer uma partilha imediata.
As miúdas, Lisa (piano) e Naomi (Cajón e Batá) são filhas de um renomado percursionista cubano, Anga Díaz, que tocou em grupos como os Buena Vista Social Club (mas muito mais do que isso, vejam o link) e que morreu precocemente aos 45 anos de um enfarte. Têm nacionalidade francesa mas assinaram para um editora americana, cantam em inglês e em yoruba, língua levada por escravos nigerianos para Cuba ainda nos idos 1700 e de onde tiram o seu nome, Ibeyi, que significa "gémeas".
A música River sem dúvida alguma é o standout track e um excelente cartão de visita para as irmãs de 19 (20 já?) anos, mas o seu minimalismo assentando no piano+percursão pode tornar-se algo monótono e aborrecido.
Lembram-me um pouco uma versão mais acústica dos MIG (também franceses e já partilhado neste blog em 2008 - os últimos álbuns neste post) e têm referências muito rijas tipo Jay Electronica.
Segundo o site oficial, o álbum sai este mês
Dá para dizer: valeu meu amor, obrigado por trazeres estas irmãs para o meu repertório.
Esta aqui teve força suficiente para merecer uma partilha imediata.
As miúdas, Lisa (piano) e Naomi (Cajón e Batá) são filhas de um renomado percursionista cubano, Anga Díaz, que tocou em grupos como os Buena Vista Social Club (mas muito mais do que isso, vejam o link) e que morreu precocemente aos 45 anos de um enfarte. Têm nacionalidade francesa mas assinaram para um editora americana, cantam em inglês e em yoruba, língua levada por escravos nigerianos para Cuba ainda nos idos 1700 e de onde tiram o seu nome, Ibeyi, que significa "gémeas".
A música River sem dúvida alguma é o standout track e um excelente cartão de visita para as irmãs de 19 (20 já?) anos, mas o seu minimalismo assentando no piano+percursão pode tornar-se algo monótono e aborrecido.
Lembram-me um pouco uma versão mais acústica dos MIG (também franceses e já partilhado neste blog em 2008 - os últimos álbuns neste post) e têm referências muito rijas tipo Jay Electronica.
Segundo o site oficial, o álbum sai este mês
Dá para dizer: valeu meu amor, obrigado por trazeres estas irmãs para o meu repertório.
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