domingo, 31 de outubro de 2010

É Dreda Ser Angolano - DVD


O mambo está finalmente disponível na tuga e na banda. Na tuga, para além das Fnacs de Alfragide e Chiado, podem encomendar relaxadamente e sem sair do sofá através do site da radiofazuma e na banda, para já mais vale deixar uma mensagem aqui, mas brevemente a Masta Kapa irá distribuir pelas lojas da costumeiras. Não sei exactamente a quanto as Fnacs estão a vender, mas no site da fazuma o mambo tá a 15€ e directamente da minha pata em Luanda são 1500 kzw. Senão têm a opção de esperar que a primeira remessa esteja despachada, após o que, iremos disponibilizar o doc inteiro para download gratuito.
Até qu'enfim, mambo ta'í.

Dreda Ser Angolano Treila from Fazuma on Vimeo.



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bill Withers vs Aloe Blacc

A competição não é propriamente justa per se, pois são dois álbuns contra um (apesar do Aloe Blacc ter outro álbum antes deste, não irei postá-lo para já), e porque estamos a comparar os anos 80 com uma tentativa contemporânea de os emular.

Tem havido uma tendência para isso recentemente e deve ter muito a ver com a crise e com a chegada do primeiro preto à casa branca, há um certo renascer de febrilidade reivindicativa, de luta por direitos civis, humanos, laborais e outros que se nos possam ocorrer.

Pelo menos há um certo nicho para quem isso está na moda e é para essas pessoas que álbuns como o "Wake Up" do John Legend, o "The Way I See it" do Raphael Saadiq e agora este "Good Things" do Aloe Blacc, são confeccionados.

Não quero implicar que sejam totalmente amorfos e cerebrais, pois estaria a incorrer numa perigosa presunção especulativa, baseada no meu crónico cepticismo no que toca às motivações do ser humano, até porque, mais nuns do que noutros, se sente a alma do artista a ser despejada sem contenção nos vários elementos que constituem uma canção ao transmitirem-nos emoções que sabemos instintivamente serem despoletadas apenas quando o nosso interlocutor é sincero.

Posto isto, o Aloe passou de rapper, para rapper/r&b, para full on neo-soul e se muito disso tem a ver com o palavras grandiosas tipo crescimento e evolução, muito terá a ver também com o "foca-te naquilo que os teus fãs mais apreciam em ti, já que não podes sobressair em tudo, dedica-te a uma coisa só", conselhos imparciais do seu entourage.

O disco está recheado de pérolas, para mim sobretudo no início em que o sentimento dos anos 70 está bem representado, depois disso começa a ficar um pouco monótono e forçado, deslocado do seu tempo, pois, admitamos, por mais que o Aloe queira, isto não são os anos 70 e se as influências dele são evidentes, a tentativa de reproduzi-las acaba por ser sempre o patinho feio andando na sombra dos grandes. Se este álbum tivesse saído na década que o artista tenta recriar provavelmente teria passado despercebido, perdido no meio de tantos discos do mesmo género, mas isto são 40 (!) anos depois e não deixa de chamar a atenção do nicho acima referido (do qual faço parte :) ) e ele vale pelo que vale, bons balanços, algumas letras muito boas, alguns sons com mais alma que outros, vale mesmo a pena, quanto mais não seja pelo tema que o propulsionou para a zona alumiada pelos holofotes do mainstream: "I need a dollar", que é também o tema do genérico de uma série nos states chamada How to Make it in America (não conheço, não sou muito das séries).

Vou meter a dika nos comentários, porque é álbum recente, por isso já sabem, os links andam a durar pouco.

Aloe Blacc - Good Things

01. I Need A Dollar
02. Green Lights
03. Hey Brother
04. Miss Fortune
05. Life So Hard
06. Take Me Back
07. Femme Fatale
08. Loving You Is Killing Me
09. Good Things
10. You Make Me Smile
11. If I
12. Mama Hold My Hand
13. Politician (Reprise)



Catar nos comentários


Bill Withers

Vou copiar o texto do blog de um zuka que me fez a papinha toda no que toca a um resumo do percurso do rapaz que fez o tema mais forte no álbum do John Legend :).

"O cantor e compositor William Withers, nascido no dia 4 de julho de 1938 em Slab Fork, West Virginia, teve sua grande chance através do tecladista Booker T. Jones, líder da banda Booker T. & The MG's. Os dois se conheceram em 1970, após um show dos MG's, e Jones ficou impressionado com a demo que Withers lhe mostrou, conseguindo para o cantor um contrato com a gravadora Sussex. Por essa época, Bill trabalhava como operário numa fábrica de aviões.

Em 1971, gravou dois discos, Man And Boy e Just As I Am. O segundo, produzido por Booker T. Jones e contando com a participação de Stephen Stills na guitarra, trazia a canção Ain't No Sunshine, que chegaria ao primeiro lugar do hit parade americano e daria a Withers o Grammy de melhor canção de rhythm & blues do ano. Still Bill, de 1972, incluiu o segundo grande sucesso de Bill Withers, Lean On Me.

No mesmo ano, Michael Jackson regravou Ain't No Sunshine. Na década seguinte, o músico continuou gravando, mas sem o mesmo sucesso. Seus discos passaram a trazer uma batida mais funkeada, em lugar da sonoridade típica do rhythm & blues dos anos 70."

Todos sabemos como o Bill se reacende nos ouvidos das gerações mais recentes e mais viradas para o cinema do que para a música: o filme Notting Hill inclui o tema "Ain't no Sunshine" num daqueles segmentos em que a música ganha protagonismo e o filme passa a ser um videoclip. Boom, lembramo-nos todos que o kota era muito forte e foi-se buscar os velhos e empoeirados disco de vinyl para se lembrarem os idos tempos da boa música, o que vem mais uma vez provar que a boa música continua a ser boa...40 anos depois! Pergunto-me se os meus filhos e netos vão curtir o "Candy Shop" da mesma maneira que eu curto estes dois álbuns do Bill. Deliciem-se.

Bill Withers vs Aloe Blacc - Bill Withers vence com dupla volta de avanço.

Bill Withers - Just As I Am (tirem o "just" do título e têm o título do terceiro da Alicia Keys)

01.Grandma's Hands
02.Everybody's Talking
03.Harlem
04.Ain't No Sunshine
05.Do It Good
06.Hope She'll Be Happier
07.Let It Be
08.I'm Her Daddy
09.In My Heart
10.Better Off Dead
11.Moanin' And Groanin'
12.Sweet Wanomi



Catem o mambo aqui


Bill Withers - Still Bill

01.Lonely Town, Lonely Street
02.Let Me In Your Life
03.Who Is He And What Is He To You
04.Use Me
05.Kissing My Love
06.I Don't Know
07.Another Day To Run
08.I Don't Want You On My Mind
09.Take It All In And Check It All Out
10.Lean On Me



Catem o mambo aqui

domingo, 24 de outubro de 2010

Kutiman - O simpático israelita

No outro dia o meu brother Kabuenha me pediu para sacar para ele o álbum de um tal de Kutiman. Me passou um vídeo no youtube e eu fiquei tipo "Xêeeee esse mambo é muito raro". Tratava-se de um novo conceito de álbum/vídeo que estava mesmo à espera de ser explorado, muito provavelmente já o é há um tempo porque este já está num nível muito avançado para ser o pioneiro. O "álbum" é gratuito e nem podia ser de outra maneira, já que as composições são feitas de retalhos de vídeos postados por diversos youtubianos por este mundo fora.

Mas vamos por passos. O primeiro álbum e homónimo do dreda é de 2007 e é muiiiiiittooooo forte! O mano é israelita, estudou piano aos seis e bateria e violão aos 14. Aos 18 bazou para Tel Aviv para estudar e um desses dias, sintonizando a rádio da universidade, foi introduzido a sonoridades jazz muito distintas das clássicas que ele estaria habituado a ouvir. Uns tempos depois, ou por outra, há muito pouco tempo atrás, tipo uns 5 anos, um kamba e actual parceiro musical, apresentou-lhe o funk (pois é, o brother não conhecia JAMES BROWN em 2005) e o afrobeat e o papoite delirou quando sentiu a vibe do Fela, mais ainda porque os nomes deles são bwé parecidos, o nome de registo do Kutiman é Ophir Kutiel, o do Fela, para quem teima em não conhecer, é Kuti, daí o dreda se baptizar com tal nome artístico, não querendo implicar que o Fela fosse Kutichild, ou sugerir tendências homossexuais apresentando-se como o "homem do kuti", mas era mesmo só para ter Kuti no nome artístico. (fonte: Wikipédia. É bem interessante a apresentação da aparição deste jovem na cena internacional).

Só vos digo que o mambo vale a pena checkar, quanto mais não seja por mera curiosidade de explorador sonoro.

Kutiman - Kutiman

Aqui vos meto o primeiro álbum. Vão pegar o link no blog deste ciente e vão dedicar uns minutos do vosso dia a explorar o à vontade com que o filho da terra ocupada se passeia pelos mais diversos meandros musicais que o inspiram. No Groove Where I Come From e Losing It são para já os meus temas favoritos, mas o resto também bate de caralius. O álbum foi recebido muito positivamente pela crítica se é que a Pitchfork vos serve de referência :)



01. Bango Fields
02. No Reason For You (feat. Elran Dekel)
03. Take A Minute
04. No Groove Where I Come From (feat. Elran Dekel)
05. Losing It (feat. Karolina)
06. Skit
07. I Just Wanna Make Love To You (feat. Chaka Moon)
08. Chaser
09. Once You're Near Me (feat. Elran Dekel)
10. Escape Route
11. Trumpet Woman (feat. Karolina)
12. Music Is Ruling My World (feat. Karolina)
13. And Out




Catem o mambo neste blog aqui


Kutiman - ThruYOU

Epá eu podia vos falar bwé deste conceito e da mestria com que o Kutiman o manipulou, mas acho melhor vocês verificarem com os próprios olhos e depois descarregarem o álbum se gostarem do que virem. Prestem atenção que o álbum INTEIRO tem vídeos, logicamente que, apesar de isso ser algo trabalhoso ao nível de sincronização, é mais que possível SEM BUDGET, pois os vídeos foram o próprio material samplado, cortado, rearranjado para soar como uma produção qualquer. Vejam pois os vídeos e se gostarem, peguem o álbum no link que vos disponibilizo. Podem também ler no link da wikipedia encima as palavras do próprio kutiman para descrever como foi que a ideia lhe apareceu, é sempre interessante perceber como as coisas mais originais podem surgir da carência de condições e/ou de inofensivas experiências inconsequentes, ao invés de consistentemente maquinadas e confeccionadas para causar um qualquer efeito no cérebro do ouvido que recebe do outro lado dos fones.

Neste link vocês podem escolher entre sacar as músicas individualmente, ou sacar o álbum inteiro e podem também visionar todos os vídeos correspondentes. Se escolherem ver pela maneira tradicional do youtube, prestem atenção aos vídeos que aparecem na barra lateral, pois trata-se dos vídeos originais que foram samplados pelo kutiman. Entretenham-se a descobrir o sample :).

01. The Mother of All Funk Chords
02. This is What it Became
03. I'm New
04. Babylon Band
05. Someday
06. Wait for me
07. Just a Lady



Peguem o mambo aqui

sábado, 16 de outubro de 2010

Mos Def - Taxi e Cream of the Planet

Por razões autorais, ou seja, politiquices da indústria, estas músicas acabaram por não existir oficialmente, tendo que ficar de fora do primeiro álbum de Ski Beatz como produtor, que num acto meio de orgulho, meio despeito, resolveu deixar os instrumentais no fim do disco com resultados duvidosos, tendo em conta as bombas atómicas que eram com o maior-que-o-sistema-solar Mos Def.

A boa notícia é que, as músicas existem para download na internet e, logo, para os ipods de quem quiser juntá-las a sua colecção de pérolas.



John Legend & The Roots - Wake Up!

Já gostei bwé do Legend. Depois o meu interesse por ele foi-se desvanecendo, apesar de nunca o ter achado mau, só assim meio chatinho e repetitivo, mas eis que ele consegue reconquistar a minha atenção com um disco de versões.

O mais forte é que, ao contrário dos discos que fazem versões de Bossa Nova, as músicas escolhidas pelo Legend não são as mais óbvias de todas, apesar de muitos dos artistas serem pesos pesados na turma da black music americana. Assim, por exemplo, não se refaz um tema de James Brown e pega-se, ao invés disso, num ilustre desconhecido (para a maioria), o Baby Huey, rapaz muito talentoso mas que morreu muito cedo deixando um único registo fonográfico do caraliu! Tem outros nomes assim mais ao lado que só os pesquisadores de samples no hip hop reconhecerão, como Ernie Hines ou Donny Hathaway, mas claro, não podia falhar um Marvin Gaye e uma Nina Simone, não fosse este um álbum de versões de música com mensagem. Desenganem-se no entanto os que esperavam ouvir Sexual Healing ou Feeling Good, pois, como já referi, este não é um álbum das versões óbvias, mas das versões (que os artistas acharam) relevantes.

John Legend kangou para assisti-lo na tarefa, a banda de hip hop por excelência, os The Roots. Um trabalho que começou a ser costurado com a campanha presidencial de 2008, aquela mobilização quase rídicula para apoiar a Barraka Abana Hussein, que inevitavelmente criou uma atmosfera electrizante que trouxe à memória outras manifestações, idosas de décadas, por direitos sociais mais fundamentais no país do Tio Sam.

Os The Roots fizeram um trabalho muito bonito, mantendo-se mais do que fiel às originais (alguns dos temas são tão parecidos que quase parecem tocados pela mesma banda, na mesma época, só num dia diferente), adicionando-lhes no entanto uma pitada de modernidade, tanto com o inevitável swing acumulado de várias influências musicais contemporâneas, como com a adição de MC's talentosos e adequados para a missão (não há um deslize forçando um Lil' Wayne ou Drake para chamar atenção de potenciais compradores).

Fiz questão de ir procurar as originais e compilá-las na mesma ordem que estão no álbum do Legend para vocês poderem se divertir com as comparações, mas sobretudo para se lembrarem que BOA MÚSICA NÃO ENVELHECE!!! (Porra o tema do Bill Withers me arrepia, me faz dar cambalhotas emocionais e lagrimar de tão puro, real e sentido!)

01. Hard Times
02. Compared To What
03. Wake Up Everybody
04. Our Generation (The Hope of the World)
05. Little Ghetto Boy (Prelude)
06. Little Ghetto Boy
07. Hang On in There
08. Humanity (Love the Way It Should Be)
09. Wholy Holy
10. I Can't Write Left Handed
11. I Wish I Knew How It Would Feel to Be Free
12. Shine



Catem o mambo nos comentários e RÁPIDO porque a indústria anda a ocupar-se de apagar estes links em coisa de dias.


John Legend & The Roots - Os Temas Originais

01. Baby Huey & The Babysitters - Hard Times
02. Les Mccann & Eddie Harris - Compared To What
03. Harold Melvin & The Bluenotes - Wake Up Everybody
04. Ernie Hines - Our Generation (The Hope of the World)
06. Donnie Hathaway - Little Ghetto Boy
07. Mike James Kirkland - Hang On in There
08. Prince Lincoln & The Royal Rasses - Humanity
09. Marvin Gaye - Wholy Holy
10. Bill Withers - I Can't Write Left Handed
11. Nina Simone - I Wish I Knew How It Would Feel to Be Free



Catem o mambo aqui. Não, se calhar é melhor também nos comentários, não vá o diabo tecê-las.

Kukiela (Aline Frazão) - Primeiro Mundo (Só de Brincadeira)

Minha amiga Aline, cada vez melhor, essa miúda vai dar muito que falar. Aquela voz não lhe chega, também tem já de compor assim? Continua assim minha kamba, a cantar e a inspirar.

Vos deixo o vídeo, a letra e o blog da menina se quiserem ir consultando as novidades que ela vai postando

O blog da Kukiela



PRIMEIRO MUNDO (SÓ DE BRINCADEIRA)

Eu não sei porquê

Há um incêncio dentro de cada janela e se vê

Eu não sei porquê

Este incêncio que arde dentro,

Come o corpo todo e a gente finge que não vê, finge que não vê

Mas por dentro arde, como não vai arder?

Se na minha terra não tem pra comer

Já quase creio que não tenho o direito de ser alguém

E por isso arde, ter de dizer adeus

Sem saber se o deserto me vai vencer

Juntar os últimos sonhos com a roupa do corpo

Partir por mim e pelos meus

E afinal, tem que haver algum deus…

Mas por dentro arde, como não vai arder?

Se chegando no Primeiro Mundo

Me sinto mais esquecido do que era no Segundo

Arde, o carimbo de ilegal, preconceito racial

Só por ter nascido mais ao Sul

Xé, gente do Primeiro Mundo

Pais da civilização

Por não ter um papel acabei numa prisão

Xé, gente da terra inteira

Queima o fogo da desilusão

Esse primeiro mundo é só de brincadeira, só de brincadeira

E você finge que não vê

Tens que entender que não há diferença entre nós

É a mesma essencia

E se a minha liberdade não existe a tua é só aparência

É só aparência e você finge que não vê…

Primeiro mundo só de brincadeira, só de brincadeira!


E se ainda não cataram a primeira maquete da rapariga, já o deviam ter feito, pois já a disponibilizei aqui há bwé de tempo. Verifiquem o post aqui.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Bibi Tanga & The Selenites - Dunya

Logo de entrada, eu não percebo porquê que esses sites de "world-music" insistem em atribuir a este rapaz a naturalidade Centro-Africana, como se o facto de SER dessa minúscula república, que se situa como o nome indica de maneira inequívoca, no centro de África, lhe atribuísse alguma credibilidade acrescida, como se a música por si só não bastasse, como se o facto de ele não ser "africano suficiente" o descredibilizasse como artista "world-music". Felizmente que é preto senão podia ser difícil de vender o conceito de um filho de diplomatas que por força das vicissitudes (golpe de estado né? o quê mais?) passaram à exilados políticos.

O Bibi nasceu em Paris e só foi conhecer a terra DOS SEUS PAIS aos 2 anos de idade, DE FÉRIAS! É portanto um francês de origem centro-africana, ponto final.

O que ele acumulou em termos de diversidade musical e cultural é outra história e pode obrigar-me a ser um pouco mais daquilo que o mundo precisa, flexível na minha rigidez, pois são claras as vincadas influências de música africana (cimentadas aliás com temas interpretados num dos idiomas locais, o Sango, idioma do qual o disco pede emprestado o seu título "Dunya" que significa "existência"), funk pesadão dos anos dos blaxploitation, até aos grooves mais pesados de clara influência hip hop, cortesia dos samples sinistros do seu parceiro no crime Professeur Inlassable.

O que mais me tira do sério neste disco são sem dúvida as linhas de baixo estonteantes de tão sinuosas, mas o disco tem muito mais que isso, incluíndo as letras que cobrem vários tópicos de sociedade ora com alguma seriedade, ora de ânimo leve. Bem equilibrado. Vale a pena checkar.

01. The Moon
02. Red Wine
03. Swing Swing
04. Dunya
05. Pasi
06. Let Them Run
07. Gospel Singers
08. Be Africa
09. Shine
10. Bonjour Mon Ami Jean
11. Goodbye
12. It`s the Earth That Moves



Catem o mambo nos comentários do sópedrada aqui

PS. Só tem um problema (grave): as faixas estão mal nomeadas nos ficheiros mp3, o que faz com que o tema "Goodbye" esteja com o título "Redwine" (por exemplo) e por aí em diante. Tá tudo lixado! Curtam o som pelo som, e se fizerem questão, descubram os títulos que correspondem as músicas.