sábado, 24 de outubro de 2009

Sandra Nkaké - Mansaadi (2009)

Só tenho uma palavra a dizer: PUTAKIPARIUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

01. The Way You Walk
02. Happy
03. I Miss My Land
04. Stay True
05. La Mauvaise Reputation
06. Yayaya
07. Time Healed Me
08. Fairy Tales
09. Disenchanted Son
10. Souffles
11. Mansaadi
12. I’ve Been Loving You
13. A New Shore
14. I Believe



O link tá neste blog aqui

Algumas novidades

Saquei esta cena do lusohiphop, trata-se de alguns sons seleccionados de um cd promocional que foi entregue gratuitamente com flyers para anunciar o grande espectáculo que o MCK organizou no Atlântico para a apresentação do álbum do Kool Kleva (apesar do mambo já ter saído há um ano) e que contou com um montão de convidados, dentre os quais o ilustre Valete que acabou por ser implicitamente o cabeça de cartaz. O kapa tentou assim que as pessoas estivessem mais ou menos familiarizadas com o tipo de sons que iam ouvir caso se deslocassem ao Cine Atlântico nesse dia. Resultado: Casa cheia (5000 pessoas). Aqui têm alguns dos balanços (os preferidos de quem ripou o cd)dentre os quais eu destaco o som do Xis da Questão, Becos de Facto, que me bate mesmo fundo. O puto tá a evoluir pra caralho!

Na Maiiiiiiiiiiiir
01. Spot Publicitário Kool Klever
02. Conjunto Ngonguenha - Vou Te Queixar
03. X da Questão - Becos de Facto
04. X da Questão - Casualidades
05. Valete - A Mentira do Vosso Amor




Catem o mambo aqui

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sandra Nkaké

O meu puto pedro falou-me dessa mamoite há uns tempos, mas eu... não liguei. Ontem ele insistiu por email e aí, eu procurei rapidamente no youtube e fiquei ELECTRIZADO!!! Nova revelação em França depois da Asa. Essa dama me kuyou já de tudo. Ainda não investiguei mais nada sobre ela mas se tiver álbum e tiver forte como esses mambos que aqui vos deixo, não vou mayar, será post directo!



Só para dar seguimento

Quando pesquisava as páginas que já tivessem os álbuns que enfiei aí no post alemão, descobri que o Max Herre tinha acabado de lançar o segundo a solo. Conhecendo o historial dele, eu sabia que mau não poderia ser, mas mais uma vez ele conseguiu surpreender-me pela positiva. Não sei se gosto mais do que o primeiro, mas está muito ecléctico e cada som trabalhado na perfeição para ser bonito. Ele abandonou completamente o rap (e o inglês) neste álbum. Nem já 16 barras, tudo cantado. Grande Max, sempre em rota de colisão com o Sol.
Infelizmente este é um post só para referência. Os links já estão todos barrados por violação de copyright por isso quem quiser fazer o download terá mesmo de se referir a um site de torrents (mininova foi de onde eu saquei). A dika tá muito deka!

01 - Blick nach vorn
02 - Geschenkter Tag
03 - Scherben
04 - Alles da
05 - Weg von hier
06 - Staub
07 - Es geht
08 - Der Teufel und der Traum
09 - Wo rennen wir hin
10 - Baby Mama Rag
11 - Er-sagt-Sie-sagt
12 - Wir wollen doch einfach nur zusammen sein
13 - Wir haben's gesehen
14 - Sag Bescheid



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Deutshland em grande!

Alemão! Ora bem, dei-me conta hoje que já tenho vários álbuns de suprema qualidade nesse idioma, que antes adjectivava de canino. Estes últimos anos foram muito suculentos em termos de produção fonográfica de soul alemã, talvez porque, aliada as produções brutais, houve um abraçar do idioma materno às custas do antes favorecido inglês e isso materializou-se numa simbiose quase perfeita que consegue a improvável proeza de tornar essa língua tão rafeira numa delícia sonora, com a devida dose de sensualidade característica da soul, por mais absurdo que isso possa parecer. É verdade mesmo, os alemães também conseguem sussurrar e ser sedutores, tipo que o ladrar tornou-se monótono.
Uns acabaram por me ir levando aos outros e assim aqui têm uma selecção especial de bons álbuns alemães.

Max Herre - Max Herre (2004)

Este dread é o fundador de um mítico grupo de hip hop alemão chamado Freundeskreis. Saíu para fazer a sua cena a solo e o álbum dele de estreia parte tudo! Está ali numa zona cinzenta entre o Hip Hop e a Soul. Lançou este ano um novo. Saquei ontem, mas ainda vou ouvir antes de decidir se merece lugar aqui no uhuru! Mas o gajo é generoso yá? Não nos oferece um, mas TRÊS sons "escondidos" e um deles acaba por ser um dos meus predilectos no disco todo.

01 mein song
02 1ste liebe
03 king vom prenzlauer berg
04 playground
05 jerusalem
06 sei tu
07 wie du bist
08 zu elektrisch
09 epilog / prolog
10 du weisst (bye bye baby)
11 alter weg
12 anna '04
13 so easy
14 hidden bonustrack 1
15 hidden bonustrack 2
16 hidden bonustrack 3

Na terceira parte deste clip, alguns de vocês hão de reconhecer algumas das imagens.



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Joy Denalane - Mamani

Dama do Herre. Foi aliás ele que lhe produziu, de forma brilhante diga-se de passagem, o álbum inteiro, assim como o seu segundo que não irei por aqui porque já é cantado em inglês (apesar de MUITO BOM, mas o tópico está limitado à língua germânica). Eles estão neste momento separados, por isso se alguém se estiver a afiambrar...agora é o momento. Xê, tem Sara Tavares nesse álbum, num tema que é um remake do Four Women da Nina Simone (Vier Frauen).

01. Setho
02. Miscommunication
03. Geh Jetzt
04. Bantwana (Skit)
05. Hochste Zeit
06. Vier Frauen (feat. Sara Tavares, Chiwoniso & Deborah)
07. Sag's Mit
08. My Jimbos (Skit)
09. Im Ghetto von Soweto (feat. Hugh Masekela)
10. Kinderlied
11. Was Auch Immer
12. Passenger Denalane (Skit)
13. Mamani (feat. Hugh Masekela)
14. Fragen (Ein Brief aus Lesotho)
15. Wem Gehort Die Welt
16. I Cover The Waterfront
17. Outro
18. Mathatha Agotlokamna (feat. Mahotella Queens) + Hidden Track



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Xavier Naidoo - Zwischenspiel - Alles für den Herrn

Este álbum dá carga!!! O brother é mesmo mau. Eu como fã do "Be" do Peter Gabriel não consegui ficar indiferente à versão dele do "Don't Give Up", até vacilei para decidir se não estaria melhor! É capaz de estar um bocado comprido demais (álbum duplo, aqui metido todo no mesmo folder...foi assim que encontrei), mas vale muito a pena.

Disc: 1
01. Wo Willst du Hin
02. Auf Herz und Nieren
03. Wir Gehören Zusammen
04. Abschied Nehmen
05. Kein Königreich
06. Wir Haben Alles Gute Vor Uns
07. Alle Männer Müssen Kämpfen
08. That's the Way Love Is
09. Brief
10. Don't Give Up
11. Gut Aufgepasst
12. Wenn Ich Schon Kinder Hätte (Rap Version)
13. Kleines Lied (Kinderlied)
14. Die Dinge Singen Hör Ich So Gern
15. Keep Your Eyes on Me



Disc 2:
01. Himmel Über Deutschland
02. Ich Lass Sie Sterben
03. Bevor du Gehst
04. I'd Be Waiting
05. Sie Ist Im Vierbeck Angelegt
06. Eyes R Shut
07. Der Geist Ist Willig
08. Mägde und Knechte
09. Der Herr Knicht Alle Bäume
10. Wer Weiss Schon Was Der Morgen Bringt
11. Alles Für Den Herrn
12. Wo Driften Wir Hin
13. Klagelieder
14. Lied (Du Nur, Du)
15. Wenn du Es Willst (Mir Sind Die Hände Gebunden)



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Fleur Earth Experiment - Soul de Cabots (2009)

Não sei, nem investiguei de onde saíu esta mboa. Não é que ela seja grande pistolada em termos de voz, mas no entanto, este não deixa de ser um trabalho impressionante em termos rítmicos que encontrei no blog só pedrada e que me cativou logo à primeira escuta. Experimentem lá dum coraitz.

01. Zeitleiden
02 Verlorene Schar
03 Schildkroete
04 Confusedte Maenner
05 Nix Natuerliches
06 Sonderbar
07 Du Lebst
08 Barfuss
09 Die Hoehe
10 Abschied



Vão aí no pedrada sacar aqui

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Céu - Vagarosa

Este álbum entra facilmente na categoria do post "quando os segundos saiem (bem) melhores que os primeiros". Que pedrada abusada! A Céu tá foda mermu! O primeiro álbum tem 3 ou 4 sons que me kuyam muito, mas este álbum, apesar do seu tom mais monótono, está muito mais sólido e original musicalmente. Sempre com a raíz brazuka, mas mesclando influências muito Ninja Tune, dark soul, afrobeat... epá tá muito nice. Curtam a dika.

01 Sobre o Amor e seu Trabalho Silencioso
02 Cangote

03 Comadi

04 Bubuia

05 Nascente

06 Grains de Beauté

07 Vira Lata

08 Papa

09 Ponteiro

10 Cordão da Insônia

11 Rosa Menina Rosa

12 Sonâmbulo

13 Espaçonave







P.S. Para além dessa puta voz e vibe, a menina ainda é linda prá campeonato.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Supremo G - Live on Stage Mixtape

O miúdo que também se apresenta como "O teu boy Jimmy" irrompeu em grande e sem pré-aviso com a participação no som "Música A+" do álbum do Fidbek em 2003. Esse som levantou ondas e o nome ficou-me gravado na cabeça. Já não me lembro bem em que situação fomos apresentados, mas a gente foi se conhecendo, conversando no msn e esses mambos e estreitando laços.
A verdade é que sempre que o mano lança uma dika, o mambo tem ovo e vem a escaldar. Não me identifico com tudo e ainda bem, mas ele tem aquele brilho especial que procuro em todos os artistas. Esse brilho não é facilmente descritível porque não é linear, não se atomiza numa só variável, mas é a congregação de algumas delas, nem sempre as mesmas e combinadas da mesma maneira. Ainda assim acho que uma das variáveis mais importantes e indispensáveis em qualquer das combinações é o sentimento, a honestidade reflectida na arte que fazemos. O Jimmy tem esse brilho. E, falando com o próprio Jimmy, dei conta que não sou o único a achar que essa honestidade transpira e é palpável no lado do ouvinte. Conheço alguns artistas que não são propriamente os mais eruditos mas que me seduzem/hipnotizam com essa sinceridade e outros que falam de assuntos que levo mais a peito, com inclinações similares as minhas, mas onde a falta desse elemento crucial faz com que não os consiga apreciar por aí além. No fim do dia, só os honestos me dão vontade de voltar a rebobinar o som do princípio :).
Eu gosto muito mais do Jimmy quando ele "chora no micro", os sons dele mais íntimos e profundos conseguem as vezes ser arrepiantes (ouvir o Mãe e o Dissipando Mal-Entendidos), ele funde-se no instru e torna-se parte dele criando aquela harmonia que ressona nos nossos corações e nos transporta numa viagem sonora, como se pudéssemos sair do nosso espaço físico e andar lado a lado com o artista enquanto ele se dirige a nós.
Com os anos, ele tem vindo a criar o conceito de Illegal Promo, que é uma maneira de girar a música de maneira alternativa (e nem sempre legalmente), mas que cresceu e desenvolveu-se para um colectivo de pessoas na mesma frequência de ideias que já produziu um dos elementos que será sem dúvida um dos talentos a dar cartas no futuro do hip hop lusitano: o Deau, mano com postura, presença, desenvoltura e apetência voraz pelo micro, parte a loiça toda tipo não é nada com ele. Infelizmente, a maior parte dos MC's da parada ficam à léguas de distância, nenhum deles sendo mau, mas ficando-se pelo mediano, ofuscados pelos dois cabeças de proa, Supremo e Deau.
As últimas mixtapes têm tido esse conceito de colectivo, quase como que um formato para concerto, onde cada um tem a sua chance de brilhar e esta não escapa à regra. Saquem a dika e confiram. Os DJ's rebentaram a dika, os gajos riscam a sério, respeito é dado onde respeito é devido e esses dois DJ's têm a ginga com o fader.
Depois saquem também as "Lost Tracks" que tem alguns sons mais antigos do mano, com algumas pérolas imperdíveis (as minhas preferências vão para "Queres ser um MC" e "Poeta Sonhador").
E agora vai mazé estudar.

01. Intro - Dj Sir & Deeflow
02. Hardcô - Supremo G & DK
03. Let the music play - Supremo G & Rusty
04. Estilo livre - Eric P
05. Amor com amor se paga - DK & Supremo G
06. Mãe - Supremo G
07. Gameover - Discreto & Jêpê c Supremo G
08. Back to back - Dj Sir & Deeflow (interlúdio)
09. De volta - Supremo G & Damani Van Dunem
10. Dissipando mal-entendidos - Supremo G
11. Revolu-som - Contrabando 88 (bonus track)

Live on Stage

Lost Tracks


Abdiel - Todo Teu / Não Vou Mudar


A primeira vez que ouvi o Abdiel foi num som dos Absolutos produzido pelo NK, quando eles ainda eram Abxtrato. O gajo destacava-se claramente dos outros dois mc's e depois de terem lançado o álbum de estreia (bof), o Abdiel fez o que seria lógico, exercitando as suas capacidades à solo, metendo-se a fazer mixtapes. Não me identifico com a linha dele, não me identifico com a postura dele, mas dizer que estes dois sons não estão a partir tudo, seria mesmo ser "hater". O gajo tem uma segurança ímpar a rimar, uma consistência monstruosa que enche as medidas ao instru e umas dikas mesmo na mouche. Um álbum inteiro assim não sei se papava, mas estes dois sons são mesmo um petisco, complementadas e adornadas deliciosamente pelos instrumentais e coros do Mad Contrário (Hemoglobina) que parece cada vez mais estar a encontrar-se.
Saquei a dika do blog lusohiphop (como já tinha sacado o link do Cfkappa) e deixo-vos com a ligação para o post nesse blog onde poderão descarregar essas duas pedras.

1. Todo Teu
2. Não Vou Mudar

Táki