segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Joy Denalane

Muito forte! O primeiro álbum Mamani, todo em alemão, é bastante melhor que o segundo, mais a puxar para o mercado americano. Apesar de já lhe ter valido colaborações com nomes bem mainstream do hip hop desse lado do oceano. Prefiro ainda o Mamani apesar de não entender um colhão. Aqui ficam dois vídeos live de dois sons desse álbum. BOMBA!!!



Ayo e Nneka - Quando o segundo sai (bem) melhor!

Ayo ('alegre' em yoruba) nascida na Alemanha de pai nigeriano e mãe romena cigana, mulher do Patrice, ele próprio filho de um activista político serra leonês, mãe do Nile (título do terceiro álbum e o melhor do Patrice), teve uma fezada qualquer nos EUA e de repente a Universal decidiu investir massivamente nela. O single "Down on my knees" foi banalizado com os milhares de milhões de vezes que passava em todos os media e pronto... o bicho soltou-se! No entanto, ela não me convenceu por aí além e quando escutei pela primeira vez o Joyful, descartei-a de imediato como uma estrela cadente. Achei o álbum monótono, insípido e desengraçado. A voz chorosa e lamentadora de osga acabada de pisar trazia-me sonolência, se calhar por ter sido gravado em 5 dias, quem sabe. Ainda assim tem pelo menos dois sons muito fortes sendo o meu favorito o "Help is Coming", o segundo single do disco. O produtor é o Jay Newland que é o mesmo da Norah Jones. Meto aqui o primeiro disco para terem termo de comparação.

Ayo - Joyful

1. Down on My Knees
2. Without You
3. Letter by Letter
4. How Many Times?
5. And It's Supposed to Be Love
6. Watching You
7. Only You
8. Help Is Coming
9. These Days
10. Life Is Real
11. What Is Love?
12. Neva Been



O link está neste cantinho do ciberespaço


Ayo - Gravity at Last (2008)


Ah, estava tão docemente enganado. A miúda voltou com um BANG, muito mais aguerrida e eclética. As baladas reggaeish continuam a predominar, a voz dela continua a ser meio chorosa, mas está muito mais segura e menos monótona, tornando-a de repente, mais melodiosa e doce. Também foi gravado em 5 dias, o que invalida o argumento para o outro não me ter batido tanto. Este disco surpreendeu-me demais, viciou-me instantaneamente e já não consigo parar de ouvi-lo de maneira quase compulsiva.


1. I Am Not Afraid
2. Maybe (Ayo Blues)
3. Slow Slow (Run Run)
4. Love And Hate
5. Get Out Of My Way
6. Better Days
7. Change
8. Piece Of Joy
9. Lonely
10. Sometimes
11. What's This All About ?
12. Mother
13. Thank You



Se forem aqui vão encontrar o link directo



Nneka - Victim of Truth


Eu já meti aqui esse disco e podem encontrar o post original aqui.



Nneka - No Longer at Ease

O nome Nneka significa: 'a minha mãe é suprema' em Igbo.
A sista também encontrou a sua musicalidade que ainda estava confusa no primeiro disco. Ela era rapper antes de cantar e a transição não foi sem alguns atropelos.
Neste segundo disco ela está claramente mais à vontade na sua pele e bumbou com altos produtores que fazem cenas de outros tipos. Só o single já rebenta com tudo!!!
Não vou meter aqui link para download porque os que encontrei na net já foram todos apagados, mas quem quiser pode procurar torrents no www.mininova.org
Se alguém não estiver familiarizado com o funcionamento dos torrents é só dar uma dika que eu explico.

1- Death
2- Heartbeat
3- Mind Vs. Heart
4- Walking
5- Suffri
6- Come With Me
7- Gypsy
8- Halfcast
9- Something To Say
10- Street Lack Love
11- Niger Delta
12- From Africa 2 U
13- Running Away
14- Focus
15- Kangpe
16- Deadly Connection

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Will.I.Am

Will.I.Am apareceu pela primeira vez num registo fonográfico na música de Eazy E (NWA) "Merry Muthafuckin' Xmas" de 1992. Chegou a matar, com muita atitude, típica de quem tem de dar provas em princípio de carreira. 3 anos depois, com a morte do Eazy (SIDA), o Will saíu da Ruthless e fundou os Black Eyed Peas com quem lançou dois álbuns de antologia: Behind the Front e Bridging the Gap. Depois disso, deu uma de Wyclef, músico talentoso que tenta ter um pé em cada charco, tentando casar o melhor de dois mundos (esta frase nunca me convenceu, nunca vi nada de jeito vir daí), produzir mega hits em série e fazendo-se visível nos mais diversos domínios, incluindo logicamente a sétima arte (muito mauzinho como actor). Participou e impulsionou os mais diversificados projectos, uns bem bons outros nem por isso e alguns mesmo muito maus como é o caso dos álbuns dos próprios Black Eyed Peas a partir do Elephant. Esteve envolvido na campanha do Obama com o som que reúne bwé de mc's "Yes we can" e depois secou as tetinhas à vaca com mais dois temas na linha presidencial mesmo à mete nojo.
O Lost Change é um álbum que sai pela BBE em 2001 e que ainda me apanha numa fase muito "strictly hip hop", o que me faz cometer o pecado de deixar o disco passar-me um pouco ao lado. Anos volvidos, a semente tinha mesmo ficado num qualquer canto do cérebro adormecida, foi regada e desabrochou. Gosto ainda mais do álbum por o ter de certa forma olhado sobranceiramente na altura e porque sem dúvida continua a soar como se fosse novo. O Will tem um talento incontornável, só é pena as mansões com piscinas serem mais importantes que a suposta integridade artística.
Aqui podem ver a panóplia de artistas para os quais produziu, mas para catarem os discos, vou encaminhar-vos para os posts noutros blogs onde encontrarão os links directos.

Will.I.Am - Lost Change (2001)

1. Ev Rebahdee
2. Lay Me Down
3. Possessions
4. Tai Arrive
5. If You Didn't Know
6. Money
7. Lost Change
8. I Am
9. Hooda Hella U
10. Lost Change In E Minor
11. Yadda Yadda
12. Em A Double Dee
13. Control Tower
14. Lost Change In D Minor



O link está neste post

Black Eyed Peas - Behind the Front (1999)

Aqui tem pelo menos dois sons samplados do Jorge Ben Jor


01. Fallin' Up (Feat. Sierra Swan & Planet Swan)
02. Clap Your Hands (Feat. Dawn Beckman)
03. Joints & Jam
04. The Way U Make Me Feel
05. Movement
06. Karma (Feat. Einstein Brown)
07. Be Free
08. Say Goodbye
09. Duet (Feat. Red Foo)
10. Communication
11. What It Is
12. ¿Que Dices?
13. A8
14. Love Won't Wait (Feat. Macy Gray)
15. Head Bobs
16. Positivity




Neste site encontram dois links

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

New Max - Phalasolo

Vou confessar que quando saíu o primeiro disco dos Expensive Soul eu descartei-o como luvas de borracha do médico depois de usá-las a primeira vez. Achei mesmo muito mau, pop enjoativo para pitas de morangos com açúcar, com excesso de maquiagem, barbie girls in a barbie world. Mas, verdade seja dita, já nos primórdios seria falso dizer-se que o New Max não cantava bem. O gajo tem uma voz do caraças e uns falsetes algures entre o Prince e o Bilal (mas muito próximo do Bilal). Irmão mais novo do dred teclista dos Loopless (já aqui postado), começou o seu trajecto na indústria musical com esse movimento pop, voltando depois um passo atrás, de volta à musicalidade que é de família, com o segundo de Expensive Soul, onde já se encontram algumas pérolas. Se calhar foi um propositado movimento de propulsão, para criar um nome, pois desde então o New Max tem metido cá fora música da mais alta qualidade e hoje descobri que, com este primeiro álbum a solo, o mano está a evoluir pra caralho, amadureceu "e nem lhe vi cair do pau", com uma leitura muito sóbria sobre o funcionamento da indústria e uma maneira de se inserir nela bastante rara: abstraindo-se do volume de vendas de cds... porque disponibilizou o álbum para download gratuito! "O que ganhar vai ser com concertos". Nutro muita simpatia por esse tipo de iniciativa e o disco tá deka!!! Confirmem.
Pontos extra: TUDO EM PORTUGUÊS!!!

01 Fumo
02 Quero Mais
03 Histórias
04 América Eléctrica
05 Vai Joe
06 Sem Censura feat. Pac Man
07 O que é Nacional é Bom
08 Nu-Tempo
09 A Marcha feat. Demo
10 Faz de Mim feat. Virgul
11 Pagas um Mundo
12 Crime Perfeito
13 Politica-mente feat. Marta Ren, Sam The Kid, Regula
14 Deixa Cair



Entrevista do dred na RTP...muito forte, bwé sincero com os "downloads ilegais" ahaha.



Catem o mambo aqui


terça-feira, 15 de setembro de 2009

CON - Don't Concentrate on the Finger

Saquei isto ontem a noite. Nunca tinha ouvido falar deste MC inglês, mas aqui está, mais um lembrete que nem tudo o que é bom encontra o caminho dos nossos ouvidos. O dred dá-lhe forte e feio. Esta mix dele está cheia de interlúdios samplados do Enter the Dragon do Bruce Lee e instrus (biznados) do mais alto calibre de 3 dos mais prolíferos produtores norte-americanos: MADLIB, DILLA, 9TH WONDER. Tem também um do grande MF DOOM e um produzido pelo próprio. Esta mix está bwé agradável.


1.Intro (MF DOOM)
2.Don't Concentrate On The Finger (J.DILLA)
3.Ohara (MADLIB)
4.Mr.Williams (9TH WONDER)
5.Conlib (MADLIB)
6.Mr.Roper (YOURS TRULY)
7.F Dat Bullsh*t (9TH WONDER)
8.Emotional Content (9TH WONDER)
9.Reality (9TH WONDER)

Catem o mambo aqui

E agora, para se habituarem ao que vai começar a acontecer doravante, na esperança que mais nenhum post seja apagado, meto-vos o link para o blog de onde saquei esse mambo, sendo a disposição: capa/texto descritivo/link para download.
Aqui vai o caminho alternativo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Uma merda

Então é assim: apagaram-me outro post, desta vez o de neo-soul (Raphael Sadiq, D'Angelo, Bilal, Floetry, India Arie). Vou tentar descobrir outro hospedeiro para o blog que seja mais flexível com material copyrightado, ou uma maneira de contornar a violação directa reencaminhando-vos para outro blog que tenha, ele sim, o atalho para o link de download rapidshare ou megaupload ou o que for. Entretanto, vou tentar manter-me em posts de artistas mais low profile senão corro o risco de ter o blog EMBARGADO!!!

Aquele abraço

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Hip Hop Lusófono

As vezes descuramos aquelas coisas preciosas pelo simples facto que elas estão mais próximas de nós, ao alcance de um (a)braço, frequentam os mesmos espaços e fazem parte do mesmo "movimento". Será uma indiferença derivada de um fundo de inveja absurda, ela própria filha bastarda do excesso de competitividade artística (sobretudo) no hip hop onde um talento novo parece desprestigiar o antigo, ou pura e simplesmente o esquecimento inocente equiparável à tendência que temos até uma certa idade de privilegiar a solidificação de amizades ao invés de cultivar os laços familiares?
Prefiro depositar a minha crença na segunda e tenciono aqui, pelo menos pontualmente, redimir-me parcialmente sem avés marias ou padres nossos, mas com a postagem de 4 trabalhos (para mim) muito especiais, cada um da sua maneira e pelos seus motivos. Começo com dois parceiros Art'ivistas.

RAPadura - Amor Popular (Bootleg)

Em Abril deste ano recebi uma mensagem no myspace deste mano... mas estava em Angola e a ligação é tão má que não consegui ouvir os sons no site dele. Uma série de coincidências se seguiram, começando pela maior de todas que era a de ter aparecido uns dias depois um convite para eu ir ao Brasil por causa do documentário É Dreda Ser Angolano. Posto lá, fui ao space do Rapadura e vi que ele era do Ceará e curti bwé o orgulho regionalista nas rimas, mas sobretudo nos instrumentais dele, atribuindo-lhes uma identidade única corroborada com uma largada feroz e de uma fome voraz que transporta no seu tom uma honestidade nos sentimentos vociferados que é cada vez mais raro num panorama musical de milhões de artistas a procura do supérfluo. Respondi a mensagem do mano dizendo que estava na terra do Lula mas que ia para Brasília, muito distante do seu nordeste. A segunda coincidência é mesmo essa, o mano respondeu dizendo "oh cabôco, eu estou vivendo aqui em Brasília com minha mãe, chega aí rapá". Pronto, umas semanas depois lá estava eu em Samambaia Sul a provar comida nordestina e a conviver com o Xique Chico, que para além de um artista devoto, é também uma pessoa maravilhosa, enorme na sua humildade e dedicação às suas actividades sociais. Este EP é uma compilação de sons seus feita por fãs e depositada na internet como EP não oficial. Já é uma boa amostra do potencial do cabra.

01. Amor Popular
02. Andanças (ao vivo)
03. Partituras de Gravuras Mortas
04. Canto Sem fim c. MC Clayton
05. Além das Águas do Atlântico c. Chininha
06. A Quem Possa Interessar c. Gog



Catem o mambo aqui


Cfkappa e Xis da Questão - De C à X

Simplesmente inacreditável, este kanuko é muito mais que um rapazola assanhado saídinho das cascas, muito mais do que um atento estudioso do hip hop que percebeu como funciona o embelezamento do flow com rimas cruzadas, interpoladas, entremeadas e emaranhadas naquele já comum "isso nabiço faz isto assisto aos bicos com picos" blabla. Não. O n'dengue entrega-se a esse exercício mas sempre com um comprometimento total com o sentido das frases e a sua perceptibilidade para os ouvintes que não tenham paciência para anotar para um papel o que o artista disse para tentar decifrar. Seria inevitável fazer um post com tantos elogios e não reforçar esses elogios sublinhando que ele ainda só tem 17 anos, mas tinha 16 no momento que confeccionou esta mix com o seu parceiro no crime Xis da Questão. O Xis também transborda de talento (tem um som dele que vi cantar ao vivo que não me sai da cabeça até agora), é bastante sólido nas suas rimas e largada, mas nesta tape acaba por ser um bocado ofuscado de maneira não intencional pela opulente presença do (bastante franzino) Cfkappa. As vezes as vozes e o flow confundem-se, mas é na escrita que o mais novo dos dois mc's se destaca. Vejam por exemplo no som "C à X" no qual eles se elogiam mutuamente, as últimas linhas do verso do Cfkappa que enveredam de maneira sublime pelo universo da matemática:
"...o people diz que tu és egoista/tens muita inteligência, devias reparti-la/devias dar um terço nesses wís/ que são todos número 1 logo derivam de X/ os rappers se limitam e querem beefar contigo/ só esquecem que aqui o limite do X tende a infinito". Isso é REFINADO!!!
O Xis também tem grandes linhas tipo "Kappa és um indivíduo mau/ tu já tás maduro e nem te vi cair do pau". A escolha do "e nem" faz muito mais diferença do que possa parecer superficialmente, conseguindo um efeito muito mais engraçado do que o "mas". Fica tipo o dread está sempre atento no pau (árvore) mas o puto amadureceu tão rápido que quando ele piscou o olho o ndengue já tava no chão!
Enfim...há muito tempo que não podia dizer de uma mix inteira que ela merece MESMO a pena uma escutadela (sou tão mentiroso, ainda há umas semanas vos meti aqui a do Nokas eheh), saquem, constatem e se eu estiver enganado, vocês escolhendo apagar o mambo, darei a mão a palmatória. O FUTURO DO HIP HOP ANGOLANO (se não ficarem já inflamados antes do tempo).


01. Intro
02. Sou o Hip Hop
03. Conto Contigo
04. De C à X
05. De Olhos Abertos
06. Felicidade do Poeta
07. Porquê Fazemos Isso
08. Ouçam
09. Punchliners
10. Kappa
11. Connosco Não!
12. Deixa Morrer Como se Deve

Catem o mambo aqui


Edu ZP - Só Pelo Exercício

Lembro-me de ter ouvido por alto alguns sons do Realismo Psíquico há uns anos atrás e ter ficado com uma impressão do género "epá aqui há qualquer coisa". Acho que esse qualquer coisa era essencialmente a entrega e simplicidade de um dos MC's do trio, o Edu ZP. Ele destacava-se claramente dos outros dois (Tranzas e Edinho Matahany) e é aliás o único dos três que continua hoje a fazer música. Se calhar porque está nos genes. O pai é o Marito, guitarrista dos Kiezos, uma banda mítica no panorama nacional durante os anos 80. Seja qual for a motivação motriz do Edu, ele tem vindo a crescer (em todos os sentidos, o mwadié tá bem bebuxo) sem modos nesses últimos anos, parecendo que os pratos que lhe têm sido servidos lhe causam justamente o efeito inverso da saciedade, deixando-o ainda mais faminto e mais guloso pelo microfone e procurando a excelência na performance, que é já muito impressionante (o brother tem caixa, rappa sem parar e SEM BACKS!!!). Reconhece que não é disciplinado e por esse e outros motivos, o seu álbum EDUcação ainda não viu a luz do dia, mas para saciar os seus adeptos mais fervorosos ele resolveu meter uma espécie de "teaser" em circulação e eu cá estou para difundi-lo, até porque ele inclui lá um remake de um dos meus sons que remodelamos e retocamos, acrescentando-lhe um segundo verso. Falo da "Costelinha Nómada", vulgo "chinês" que é o som de abertura deste EP. O Edu é dono de um poderoso flow, bem envolvente e cativante e como já referi, de uma agradável simplicidade nas rimas.




01. Costelinha Nómada (6 Meses Mais Tarde) c. Ikonoklasta
02. Condecoração
03. Recolher Obrigatório
04. Experiência de Vida c. Tranzas e Edinho Matahany (Realismo Psíquico)
05. Disse c. Flagelo Urbano
06. Voz da Libertação c. Tranzas e Edinho Matahany (Realismo Psíquico)
07. Expontaneidades c. Vui Vui
08. Só Pelo Exercício

Catem o mambo aqui


Darksunn - Fractal EP


Sinceramente não me lembro bem como foi que nos conhecemos, há de ter sido nesse universo myspace "passa lá para ouvir" ou msn "foi o dred lambda que me passou o teu contacto", mas acabei por sacar este EP dele e ficar completamente aturdido com a qualidade de produção do rapaz. Há uma mais do que evidente influência do RJD2, mas ainda assim o som consegue ser característico, único e, sobretudo, completamente ao lado de TUDO o que se faça nesse género em Portugal, ou pelo menos TUDO o que conheço, ou TUDO o que é divulgado. Hoje em dia já começa a haver espaço para cenas mais alternativas tipo o DJ Ride (ainda tenho de ouvir isso), ainda assim, muito timidamente se vai dando passos na promoção dessa diversidade. O Darksunn pertence a um colectivo da margem sul de Lisboa chamada Triplo 7 Produções e está neste momento a trabalhar com o Stray, um MC do Porto, num projecto chamado I Robot. Este EP podia ser de qualquer país no mundo, é essencialmente instrumentais com samples de voz e está 5 estrelas. Altamente aconselhável.


1. It Came From The Sky
2. Causalidade
3. Deus Ex Machina
4. Diatrabalhonoite
5. Realidade
6. Marina
7. Página 7

Catem o mambo aqui